quinta-feira, 28 de abril de 2011

"Peitinhos" deixam rapazes contrangidos

Tive ginecomastia na adolescência e não foi fácil, passei por muitos constrangimentos, infelizmente nossos colegas são muito cruéis e não entendem a dor que passamos.

Como vítima de Bullying vivia triste e não me sentia a vontade nem com a minha família. Foi quando a assistente social Roseli Ignes percebeu o meu constrangimento, me encaminhou ao cirurgião plástico Dr. Renne que realizou a operação pelo SUS.

Depois de alguns anos comecei a fazer academia e hoje, aos 26 anos, estou muito satisfeito com meu corpo e pretendo melhorá-lo mais.

Se você passa por constrangimentos (Bullying ) seja físicos ou psicológicos, procure apoio dos educadores, assistente sociais, psicóloga ou um amigo que tenha passado por problemas semelhantes.

Procure informações que possa lhe ajudar

Claudinei Pereira ex-adolecente da FUNDHAS

quarta-feira, 27 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

EU CONHECI HÉLIO AUGUSTO

GILBERTO SILOS
Lá pelos idos de 1976, uma entidade da qual eu era dirigente, resolveu doar livros á Secretaria Municipal de Educação. Incumbido de fazer a entrega, encaminhei-me ao Departamento de Cultura onde fui recebido por um jovem muito simpático. Era Hélio Augusto de Souza. No decorrer da conversa percebi que dialogava com um moço muito inteligente e idealista. A primeira impressão foi ótima.
No início da década seguinte entrei novamente em contato com ele. São José vivia a agitação das eleições municipais. Hélio saía candidato a vice-prefeito em uma das chapas. Eu era, então, um ativista ecológico. Participava de uma ONG ambientalista que, aproveitando o momento, promoveu um debate entre os candidatos a prefeito na Câmara Municipal. Um dos candidatos não pôde comparecer e se fez representar por seu vice, Hélio Augusto de Souza. Com o plenário lotado ele roubou a cena. A todos empolgou com sua oratória vigorosa e poder de argumentação brilhante.
Foi eleito, mas como vice-prefeito não se limitou a um papel decorativo. Fez um excelente trabalho de integração e interface com as secretarias. E foi nessa época que meus contatos com ele tornaram-se mais freqüentes. Coube-lhe, várias vezes, intermediar alguns conflitos entre a Administração e os ambientalistas. Com sua habilidade política , Hélio sempre encontrava uma solução conciliatória.
Certa vez Hélio Augusto convidou-me para participar da JISC, como jurado . A JISC –Jornadas Estudantis de Integração Sócio Cultural, foi uma gincana cultural que mobilizou todas as escolas do município. Nunca vimos tantos estudantes participarem com tamanho entusiasmo de uma iniciativa do poder público. Marcou época!
Hélio, como assistente social , tinha uma preocupação especial com o atendimento às crianças e adolescentes. Envolveu-se em vários projetos dessa natureza. Foi dele a iniciativa de criar a Frente Nacional em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, movimento de repercussão nacional. Lançou sementes preciosas que frutificaram na forma de programas pioneiros, como é o caso da Fundhas.
Em 1986 o prefeito deixou o cargo para candidatar-se a deputado. Hélio Augusto assumiu a Prefeitura. A cidade empolgou-se com seu dinamismo. Ele era a esperança de grandes realizações. Mas, assim não queria o destino. A morte levou-o poucos meses depois. São José chorava a perda de Hélio Augusto de Souza.

Relato coletatado pela multiplicadortA Valéria

Cursos gratuitos

quarta-feira, 20 de abril de 2011





domingo, 17 de abril de 2011

Inscrições de 29/04/2011 até as 15h do dia 20/05/2011

1ª Gincana Municipal Antidrogas

Para inscrever a sua unidade clique aqui!
Estão abertas as inscrições para a 1ª Gincana Municipal Antidrogas

A Prefeitura de São José dos Campos está com inscrições abertas para a 1ª Gincana Municipal Antidrogas. Têm até o dia 09 de maio para se cadastrarem no site da Secretaria de Juventude.

A Gincana faz parte do Programa Municipal Antidrogas (PROMAD). Sob a coordenação da Secretaria de Juventude seu principal objetivo é reunir o maior número possível de escolas e alunos para trabalhar, com jogos, temas relacionados à prevenção ao uso e abuso de drogas. Para tanto promoverá atividades que informem, esclareçam e afirmem a vida como um direito a ser escolhido e construído pelo jovem.

De maio a novembro as equipes terão diversas tarefas e desafios para cumprir valendo pontos. A grande final reunirá as equipes com as melhores pontuações em um Game Show. As cinco primeiras colocadas serão premiadas com equipamentos de áudio e vídeo, como Televisão, aparelhos de som e filmadoras. (confira o quadro abaixo).

Premiação
1º Lugar 1 TV LED Full HD 52 polegadas + Home Theater + 01 Filmadora
2º Lugar 01 Filmadora + 01 Notebook + 01 Projetor
3º Lugar 01 Mesa de Som + 01 Câmera Digital + 01 Filmadora
4º Lugar 01 Mesa de Som
5º Lugar 01 Aparelho de Som Mini System

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cephas oferece cursos técnicos gratuitos


terça-feira, 12 de abril de 2011


Ola Pessoal! Sou um novo Multiplicador de Atitudes.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Orientação sexual não se inverte


Conceição Lemes

Independentemente da cultura, quase 10% da população é homossexual, sendo 7% homens e 3% mulheres. Menos de 1% é bissexual. Os 90% restantes são heterossexuais. Isso ocorre em todo o mundo, inclusive no Brasil.

“Ninguém se torna homo, bi ou heterossexual por opção ou escolha”, afirma a psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. “O que nos conduz para esta ou aquela orientação sexual é um conjunto de fatores biopsicossocioculturais.”

Hoje os especialistas acreditam que o indivíduo nasce com uma carga genética sobre a qual se assentam fatores educacionais, sociais e emocionais, que o vão moldando para a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade. Muitos estudos demonstram que alguns fatores que vão determinar a orientação sexual estão presentes muito cedo na vida, talvez até já ao nascimento.

E mais. Teoricamente, o que define a orientação sexual de todos nós não é a nossa prática, mas a nossa atração. Ou seja, fazer sexo com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto não é, por si só, determinante de homo ou de heterossexualidade. Por outro lado, sentir-se atraído por pessoa(s) do mesmo sexo ou do sexo oposto é indicativo de orientação homo ou heterossexual, respectivamente.

“Orientação sexual não se inverte”, avisa Carmita. As tentativas para “corrigir” a homossexualidade, “tratando-a” por meio de psicoterapia, técnicas comportamentais e de convencimento, resultaram em depressões profundas, surtos psicóticos gravíssimos e até suicídios.

DE ISMO PARA ADE

Os primeiros passos rumo à visão atual da medicina se deram na década de 1960, nos Estados Unidos. A Associação Psiquiátrica Americana decidiu estudar o assunto a fundo. Em 1980, baseada em evidências científicas, retirou o homossexualismo da lista de transtornos de preferência sexual, como a pedofilia (práticas e fantasias sexuais com crianças) e a zoofilia (sexo com animais). O sufixo ismo, que significa “doença”, foi então substituído por ade, que indica atividade, comportamento.

Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS), igualmente embasada em centenas de estudos, pôs a pá de cal sobre a questão: homossexualidade não é doença. Logo, é incorreto o termo homossexualismo; o certo é homossexualidade.

E sexo natural, que antes de 1992, era sexo com adulto, vivo e do gênero oposto, passou a ser aquele que você pratica com ser humano adulto, vivo e cuja finalidade é o prazer e/ou a reprodução. Hoje, a homossexualidade é considerada uma forma natural de expressão da orientação sexual, assim como a hétero e a bissexualidade.

TREJEITOS ENGANAM

Por falar nisso, tem gente que afirma: Pelos trejeitos do homem ou da mulher sempre é possível saber se a pessoa é homossexual. Você concorda?

“Pois essa frase é mais uma das muitas ideias equivocadas sobre sexualidade”, alerta a professora Carmita, que frequentemente atende pais aflitos, achando que pelos trejeitos o filho ou a filha é homossexual. “Não é bem assim.”

Trejeito é um modo de se comportar diferente daquele adotado pela maioria do seu gênero. Numa criança de 5 ou 6 anos, pode ser apenas dificuldade de se identificar com o gênero ao qual ela pertence devido à ausência de modelos suficientemente claros na família. Mas isso não significa homossexualidade.

Como assim? Por exemplo, às vezes o pai é muito “machão” e esse excesso de virilidade pode inibir o filho de manifestar a sua fórmula máscula de ser. Por não se sentir tão poderoso, o menino acaba tendo então comportamento menos exuberante do que é esperado do ser masculino.

Já no caso de a menina parecer mais máscula, outras circunstâncias podem estar em jogo. Às vezes, por exemplo, a mãe é muito bonita e não sobra espaço para a filha como figura feminina. Aí, para não contrariar a expectativa materna ou mesmo paterna, a garota passa a querer ser diferente.

“Na faixa dos 5 ou 6 anos, é muito cedo para se alarmar”, antecipa Carmita. “O melhor é aguardar que a criança entre na escola.” Em geral, o simples contato com amiguinhos, amiguinhas, professor, professora, pai e mãe de colegas faz com que ela se identifique com modelos não oferecidos em casa e a questão se resolva. Porém, há casos em que os pais são bem resolvidos e mesmo assim a criança tem mais dificuldade para se identificar com o seu gênero. “Portanto, nada de precipitações”, insiste Carmita. “O mais adequado é acompanhar o desenvolvimento dessa criança.”

RESPEITE AS DIFERENÇAS

A adolescência é outra ocasião em que filhos são literalmente arrastados para os consultórios de especialistas por conta de “dúvidas” sobre sua sexualidade. Em geral, o raciocínio da família é o seguinte:Esse rapaz está com 16, 17 anos e não iniciou a sua vida sexual. Então, antes que comece a fazer bobagens, tem de resolver essa vergonha. Só que, em conversa reservada, frequentemente se descobre que ele tem namorado e não vê nada em si para ser corrigido. Porém, não tem ambiente em casa para revelar a sua preferência sexual.

Aí, o caminho é trabalhar a família para entender o que está se passando. É até possível que a orientação sexual não esteja ainda totalmente definida. Às vezes por medo, insegurança ou inabilidade, o jovem inicia a sua vida sexual na homossexualidade, depois percebe que era uma fase de experimentação e parte para a heterossexualidade. Outras vezes se dá o contrário. Devido à expectativa familiar e social, ele tenta, primeiro, a heterossexualidade. Posteriormente, aos 25, 30 ou 35 anos, se dá conta de que forçou a barra e assume a sua real preferência. O mesmo pode acontecer com as meninas.

“Pais e mães não devem se sentir culpados”, enfatiza Carmita. Primeiro, porque a homossexualidade não é uma opção. Segundo, a influência familiar é apenas parcela de uma situação muito mais ampla, que envolve inclusive carga genética. Terceiro, vocês não têm tanto poder quanto imaginam a ponto de definir a orientação sexual dos seus filhos.

Aliás, cabe exatamente aos pais de homossexuais combater o preconceito, dando-lhes força para que sejam respeitados e exijam o respeito pela sua condição. Só assim diminuiremos a necessidade que muitos ainda têm de viver escondidos. Guarde sempre isto: homossexualidade não é doença, é uma orientação sexual. Respeite as diferenças.

*A doutora Carmita Abdo é professora livre-docente da Faculdade de Medicina da USP e um dos 70 profissionais de saúde entrevistados por esta repórter para o livro Saúde — A Hora é agora, do qual é coautora.

Leia aqui o que falar com filhos, sobrinhos…sobre troca-troca. É uma entrevista com a doutora Carmita Abdo.

domingo, 10 de abril de 2011

Qual é a hora certa de começar a usar sutiã?

Juliana Ravelli 

 Cedo ou tarde, toda menina sabe que vai ter de usar sutiã. Algumas esperam o momento com tanta ansiedade que passam a vesti-lo antes mesmo de surgir o broto mamário - quando o seio começa a se desenvolver. Outras precisam de um tempinho para se acostumar com a ideia.
Em qualquer um dos casos, é necessário entender a utilidade da peça. O sutiã serve para dar sensação de conforto, bem-estar e proteção. Ajuda a disfarçar o broto em formação, fazendo com que as meninas sintam menos vergonha. Sustenta as mamas, principalmente de quem as têm maiores: adolescentes e adultas, em geral.
Aliás, essa tarefa é fundamental quando se fazem qualquer atividade física, como esportes e balé. Praticá-la com os seios soltos incomoda e pode até machucar. Há milhares de anos, as mulheres da Grécia Antiga já sabiam disso e usavam faixas para deixá-los bem firmes na hora de se exercitarem.
ATENÇÃO GAROTOS! - Os meninos têm de entender que essa fase é muito delicada para as meninas. Nem sempre elas se sentem à vontade com o assunto; por isso, não é legal fazer piadinhas das colegas, irmãs ou primas. É normal sentir curiosidade, mas passar a mão nos seios as deixa tristes. Elas ficam bravas - e com razão - quando alguém puxa a parte de trás do sutiã e solta de vez para bater nas costas. Machuca!
"Queria falar para os meninos não fazerem isso porque é constrangedor e inadequado", diz Bárbara, 11anos, que viveu a experiência e veste o acessório desde os 9 anos. Usá-lo deve ser algo bacana e natural, não tem de causar medo nem tristeza. Amigos e família podem dar uma forcinha.

Primeiro sinal de mudança
O surgimento do broto - também chamado botão mamário - é o primeiro sinal de que a menina entrou na puberdade, fase em que ocorrem muitas mudanças físicas, emocionais e sociais. É o início da despedida da infância.
Surge, em geral, entre 8 e 13 anos. É comum que um lado cresça primeiro. Não precisa ficar preocupada; o outro aparece logo depois. É natural sentir incômodo e até dores durante o desenvolvimento das mamas, pois essa região fica muito sensível. Se passou dos 13 e o broto ainda nem deu sinal, é importante procurar o médico para saber o que está impedindo o crescimento. Mas nem sempre existe problema.
Quando aparecem, algumas meninas ficam com tanta vergonha que começam a andar encurvadas para escondê-lo. Isso pode prejudicar a coluna e causar mais dores. Não esqueça que a maioria das fêmeas mamíferas tem seios. No órgão há glândulas que, na fase adulta, produzem leite para o bebê, após elas darem à luz.
O corpo feminino passa por mais transformações. Crescem pelos nas axilas e na vagina. Alguns meses após o aparecimento do broto mamário vem a menarca, primeira menstruação (quando sai pouquinho de sangue do útero). Nessa fase, o peso e o tamanho das pernas e do quadril aumentam.

É você que escolhe a hora
Acha que chegou a hora de usar sutiã? Que tal pedir para a mãe, avó ou outra pessoa em quem confie levá-la a uma loja que vende o produto? É sempre bom ter ajudinha nessa hora.
Pergunte à vendedora qual modelo e tamanho ideais para seu corpo e idade. Lembre-se: tem de ser muito confortável. Especialistas alertam que sutiã inadequado pode causar machucados sérios na pele.
Na pré-adolescência, os mais indicados são os feitos de algodão ou microfibra (tipo meia grossa), pois não incomodam. Alguns tecidos podem causar alergia. Se for de renda, precisa ter forro porque, senão, irrita a pele. Antes de levá-lo para casa, não deixe de experimentar para saber como se sente.
Ninguém precisa ter vergonha de usar sutiã. É mais uma peça de roupa que ajuda a proteger determinada parte do corpo. Além disso, há outras opções. por exemplo, preferem substituí-lo por topes. Há modelos muito legais.

Precisa ser adequado à idade
Sutiã com enchimento não combina com o corpo de garotinhas; fica estranho. O mesmo ocorre com outros produtos, como sapato com salto alto, que pode trazer problemas de saúde.
Mas por que não é legal usar sutiã igual ao das mulheres? Porque atrapalha o desenvolvimento natural do corpo. É como se o tempo do reloginho para chegar à fase adulta fosse acelerado, passando mais rápido. Desse modo, nenhuma menina aproveita direito tudo o que a infância tem de bom. Acredite, não é papo de gente chata.

Menino também muda
As mudanças no corpo dos meninos são diferentes e começam um pouco mais tarde. Entre os 9 e 14 anos aparece o primeiro sinal: o tamanho dos testículos aumenta. Depois surgem os pelos perto do órgão sexual, que também cresce.
A partir daí, outras partes se desenvolvem: mãos, pés e orelhas, principalmente. Pode ser de uma hora para outra ou bem devagar, depende do organismo de cada um. A voz também passa por grandes alterações; em geral, eles têm vergonha dela porque vira e mexe desafinam enquanto falam.
Tudo isso é natural, até o inchaço dos mamilos. Sim, meninos os têm. Mas antes de se assustar saiba que não há glândulas produtoras de leite neles, e o aumento é passageiro.
As mudanças também são emocionais. Os meninos, que sempre torciam o nariz para as meninas e as achavam chatas, passam a querer impressioná-las e ficam mais vaidosos.

7º Causos do ECA - Inscreva já a sua história!



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