1.Sumário executivo
O Projeto Adolescentes Multiplicadores de Atitudes qualifica adolescentes para exercerem a função de Educadores entre Pares ( peer education )na redução da vulnerabilidade, em relação aos cuidados com a saúde, a paternidade e maternidade na adolescência, ao uso de drogas e as DSTs/AIDS, adoção de atitudes não violentas e de uma cultura de paz, e contribuir para que façam escolhas conscientes que fortaleça um projeto de vida baseado na escolarização e o pleno exercício da cidadania.
2.Identificação do projeto
O Projeto Adolescentes Multiplicadores de Atitudes forma adolescentes para divulgar, entre seus pares, o autocuidado.
Missão: Reduzir a vulnerabilidade, através da promoção da saúde, com enfoque preventivo e educativo.
3.Introdução
No final da década de 1990, o Ministério da Saúde, preocupado com os avanços da AIDS no país, lança a idéia de Educação entre Pares, através do Manual do Multiplicador Adolescente, para o desenvolvimento de ações de sensibilização e informação sobre sexualidade, DST, AIDS e uso indevido de drogas, visando a prevenção e a melhoria na qualidade de vida.
As ações dos Multiplicadores iniciaram-se em São José dos Campos em 1997, quando profissionais da Secretaria Municipal de Educação foram treinados em São Paulo por profissionais ligados ao Ministério da Saúde.
Em 1998 esta ação passou a ser desenvolvida pela Secretaria Municipal da Saúde, através do Programa Municipal de DST/AIDS (GEFHA - Grupo de Estudo e Formação sobre HIV/AIDS), que atuou junto às escolas estaduais, municipais e FUNDHAS. Nesta ocasião foram capacitados educadores e 30 adolescentes da FUNDHAS. Este trabalho cresceu dentro da FUNDHAS e em julho de 1999, 46 educadores foram treinados pelo Setor de Psicologia ampliando assim o alcance do Programa. 
Em 2001, surgiu o Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente (PROAISA) da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Programa Municipal de DST/AIDS, dando continuidade à formação de Adolescentes Multiplicadores nas escolas municipais e estaduais com parceria da FUNDHAS e do Agente Jovem Joseense.
A atuação do Grupo de Multiplicadores da FUNDHAS, da Secretaria Municipal da Saúde através do PROAISA (Programa de Atenção e Informação da Saúde do Adolescente) e de escolas não se restringiam aos limites das instituições, atingiu também outros grupos da comunidade. Além da ação multiplicadora, os jovens participaram de Encontros Municipais e Estaduais de Adolescentes realizados em Campinas e região, e Nacionais, Porto Alegre e Recife, realizados pelo MAB (Movimento de Adolescentes do Brasil), Campanhas de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, Concentração Pela Paz Contra a Violência, Conferências promovidas pelos CMDCA, CONDECA e CONANDA.
Atualmente a sensibilização de adolescentes continua através do Projeto de Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) em algumas escolas, unidades de saúde e outros grupos que atuam com adolescentes e jovens. Com esta formação e ação multiplicadora foi e é possível que os adolescentes adquiram e ampliem seus repertórios interativos aumentando assim suas capacidades de refletirem de forma ativa e construtiva em seu contexto escolar e sócio comunitário, sendo então Protagonistas Juvenis.
4.Justificativa
Conforme Visão e Missão da FUNDHAS, a instituição se compromete com a formação das crianças e dos adolescentes atendidos, visando sua formação integral. Isto implica também, no preparo para comportamentos e atitudes saudáveis. 
Entendemos que o adolescente que cuida da sua saúde (“saúde” conforme definição da OMS -Organização Mundial da Saúde*) tem melhores condições de superar a pobreza, de ser um cidadão pleno e consciente de seus direitos e responsável por suas escolhas.
Portanto é cada vez maior a necessidade de levar aos adolescentes informações que abordem os mais diversos temas relacionados a vulnerabilidade com a qual todos nós convivemos. A situação em que nossos adolescentes vivem os tornam mais vulneráveis. 
A prevenção primordial visa o fortalecimento de todos os fatores protetores, evitando ou controlando os riscos, atuando de forma a mudar e manter os hábitos saudáveis nos adolescentes.
6. Marco Legal
“Art.196: A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
 Art. 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”“.
            ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
      SUS lei 8080
art° 2 A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
7. Marcos Teóricos
*A saúde pode ser definida como um estado de completo bem estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou de enfermidade – OMS.
Dado que a juventude é um segmento da população relativamente saudável, foi prestada pouca atenção à sua saúde (à exceção de questões reprodutivas). Mas quando a saúde da juventude se deteriora, freqüentemente é resultado ou efeito de acidentes, de ferimentos causados por conflitos armados, da violência, do abuso de substâncias nocivas, do HIV/AIDS ou da tuberculose (...) Os acidentes e os ferimentos são causas principais da morbidade, da mortalidade e da incapacitação da juventude. (Relatório de Desenvolvimento Juvenil 2007 - Ministério da Ciência e Tecnologia - Secretaria de Tecnologia para Inclusão Social).
Desenvolver Competências Pessoais: A promoção da saúde pressupõe o desenvolvimento pessoal e social, através da melhoria da informação, educação para a saúde e reforço das competências que habilitem para uma vida saudável. Deste modo, as populações ficam mais habilitadas para controlar a sua saúde e o ambiente e fazer opções condizentes à saúde. 
É fundamental capacitar as pessoas para aprenderem durante toda a vida, preparando-as para as suas diferentes etapas e para enfrentarem as doenças crônicas e as incapacidades. Estas intervenções devem ter lugar na escola, em casa, no trabalho e nas organizações comunitárias e ser realizadas por organismos educacionais, empresariais e de voluntariado, e dentro das próprias instituições. (Carta de Ottawa da OMS - Saúde Para Todos no Ano 2000 - Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa/Canadá 21 de Novembro de 1986). 
Com relação à presença de drogas dentro da escola, a comparação dos dados referentes a esses atores mostra que o número de alunos que afirmam ter presenciado o uso de drogas na escola é duas vezes superior ao de membros do corpo técnico-pedagógico:  23,1% (1.070.393) dos alunos que dizem existir drogas nas escolas ante a 10,8% (338) dos professores constatam o mesmo. No que toca aos pais, uma média de 3,4% (454) fez tal afirmação.
Considerando a variável - reprovação, expulsão e transferência escolar -, o estudo mostra que existe uma associação entre o consumo de drogas ilícitas e o rendimento escolar. Drogas nas escolas -Castro, Mary Garcia; Abramovay, Miriam Brasília, UNESCO Brasília, 2002
Um estudo feito em 1987, 1989 e 1993 em 10 capitais, entre estudantes de 1º e 2º graus, mostra que a maior incidência de usuário de drogas, refere-se ao grupo de estudantes que trabalham, e/ou que estão atrasados em 3 anos ou mais na relação série escolar/idade e/ou têm pais separados ou falecidos.
Em relação à sexualidade, existem dados demonstrando que o nível de fecundidade de adolescentes entre 15 a 19 anos aumentou entre 1970 e 1980, havendo também incremento da fecundidade na faixa entre 10 e 14.
Em 1996 o percentual dos partos em adolescentes de 10 a 19 anos realizados na rede SUS chegou a 25,79% do total das parturientes.
Ministério da Saúde (MS) (Programa Saúde do Adolescente, PROSAD, http://www.uff.br/disicamep/prosad.htm consulta em 24/08/09).
5.Objetivos
Geral
Capacitação e instrumentalização de adolescentes para o desenvolvimento de Ações de Prevenção entre seus pares visando a redução das vulnerabilidades a partir de atitudes que os encorajem a avaliar os riscos em suas práticas, permitindo assim a construção de projetos de vida saudáveis e emancipatórios em longo prazo.
Objetivos   Específicos 
 |    
Resultados esperados 
 |   
Discutir   as principais mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na puberdade 
 |    
Sejam capazes de compreender as mudanças na   adolescência (atitudes, círculo de amizades,...) 
 |   
Incentivar   o desenvolvimento de uma postura crítica diante de situações que gerem   vulnerabilidade, buscando mudanças positivas de atitudes, o repensar crítico   sobre a própria atitude e a conseqüente tomada de decisões de forma   responsável. 
 |    
Adolescentes capazes   de fazer escolhas que não coloquem em risco o seu projeto de vida 
 |   
Ressaltar   a importância da escolarização na vida em geral, assim como, orientar a   respeito de atitudes que possam comprometer o futuro 
 |    
Adolescentes cursando o ensino formal e que   compreendam a importância da escola e da aprendizagem para construção do   futuro 
 |   
Explorar   a afetividade e seus componentes, refletindo a importância da auto-estima e   da autopreservação, tanto na vida atual quanto futura. 
 |    
Capacitar para o autocuidado e planejamento   de ações que possam melhorar o seu futuro e a multiplicação das informações. 
 |   
Mostrar   que a AIDS, outras DSTs, a paternidade e maternidade na adolescência, a   violência e drogadição podem ser evitadas desde que, sejam adotadas medidas   simples de autocuidado e prevenção. 
 |    
Redução da vulnerabilidade dos adolescentes   em relação a violência, as DSTs/Aids, paternidade e maternidade precoce,   evasão escolar, uso de drogas licitas ou ilícitas. 
 |   
Abordar   aspectos da violência (física, social, moral, psicológica, sexual, bulling),   atentando para a proteção de relacionamentos exploradores. 
 |    
Que   adolescentes possam reconhecer, repelir e denunciar situações de abuso e   exploração a quaisquer tipos de violência. 
 |   
Produzir   material informativo e preventivo das temáticas inerentes ao Projeto para ser   utilizado nas unidades da FUNDHAS e na comunidade. 
 |    
Ter   material adequado à população que a FUNDHAS atende 
 |   
Propiciar   a participação em eventos que possam fomentar o interesse e melhorar a   qualidade da atenção ao adolescente 
 |    
Estimular   o protagonismo juvenil 
 |   
Participar   de eventos, reuniões, grupos de trabalho, conselhos, comitês, etc., relativos   a criança e ao adolescente. 
 |    
Incentivar   as crianças e os adolescentes a participarem das discussões destes fóruns 
 |   
Articular-se   com: CMDCA, COMUS, COMAD, Secretarias Municipais, organizações semelhantes e   ONGs. 
 |    
Ampliar   a participação nas instâncias de discussão da vulnerabilidade do adolescente 
 |   
6.Metodologia
Conceituando Educação entre Pares
A Educação entre Pares é um conceito conhecido mundialmente, sendo uma metodologia bastante utilizada, desenvolvida e divulgada em Programas de Promoção e Educação para a Saúde (ex: programas de educação sexual, prevenção e abuso de drogas).
A educação entre pares é a “comunicação par a par”; significa que aqueles que pertencem ao mesmo grupo ou estatuto social educam-se mutuamente. Ela é vantajosa no trabalho com adolescentes porque o grupo de pares exerce uma forte influência social sobre os jovens, desempenhando um papel fundamental no processo de construção e consolidação da identidade e autonomia dos mesmos, partilhando idéias, atitudes, valores e comportamentos.
A Educação entre Pares é uma metodologia que permite simultaneamente promover a aprendizagem e o desenvolvimento do outro (educatividade) e de si mesmo (educabilidade) através do desenvolvimento de ações racionais, intencionais, sistemáticas, fundamentais e técnicas.
A Educação entre Pares sensibiliza os envolvidos quanto à importância da discussão de temas relacionados à afetividade, vulnerabilidade e prevenção. Os adolescentes passam por uma capacitação na qual o conhecimento pode ser compartilhado e construído conjuntamente. 
Fundamentos da Educação entre Pares
§Os amigos procuram conselhos entre os amigos e são influenciados pelas expectativas, atitudes e comportamentos do grupo a que querem pertencer.
§A informação, particularmente a informação significativa, é mais facilmente partilhada entre pessoas de uma idade próxima.
§As pessoas são persuasíveis por alguém ligeiramente “superior”, mas não “muito superior”.
Diretrizes para o Desenvolvimento do Trabalho
O projeto de Formação de Adolescentes Multiplicadores da FUNDHAS segue as diretrizes do Ministério da Saúde e da Educação, que propõe o desenvolvimento de ações de sensibilização e formação sobre adolescência, puberdade, sexualidade, DST/AIDS, uso indevido de drogas, violência, maternidade e paternidade precoce, por meio das seguintes orientações:
§Manual do Multiplicador Adolescente (MS)
§Saúde e Prevenção na Escola (MS e ME/UNESCO/UNICEF/UNFPA)
§Guia de Orientação Sexual (GTPOS - Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual)
§Prosad: Programa de Saúde do Adolescente
A partir destas diretrizes e fundamentações teóricas realizamos nosso planejamento; obtemos materiais didáticos encaminhado por estes segmentos e aplicamos a metodologia descrita nestes manuais.
7.Cronograma de Atividades
Objetivo   Especifico 
 |    
atividades 
 |    
2009 
 |    
2010 
 |    
2011 
 |   |||||||||||||||||||||||||
jun 
 |    
jul 
 |    
ago 
 |    
set 
 |    
out 
 |    
nov 
 |    
jan 
 |    
fev 
 |    
mar 
 |    
abr 
 |    
Mai 
 |    
jun 
 |    
jul 
 |    
ago 
 |    
set 
 |    
out 
 |    
nov 
 |    
jan 
 |    
fev 
 |    
mar 
 |    
abr 
 |    
Mai 
 |    
jun 
 |    
jul 
 |    
agos 
 |    
set 
 |    
out 
 |    
Nov 
 |   ||
Planejar   e escrever o projeto 
 |    
Digitação   do projeto e planejamento das ações 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Capacitar   educadores sociais para serem profissionais de referência 
 |    
Oficinas   semestrais 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Encontros   com profissionais de referência 
 |    |||||||||||||||||||||||||||||
Preparar   material teórico 
 |    
Confecção   de apostilas 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Capacitação piloto de adolescentes 
 |    
Avaliar   discrepância entre teoria e prática para correções 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Capacitar   adolescentes para a ação como Educadores de Pares 
 |    
Oficinas   quinzenais 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Planejar   conjuntamente com adolescentes 
 |    
Encontros   mensais com os adolescentes Educadores de Pares para planejamento, das ações   de multiplicação e reciclagem; 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Aplicação   do treinamento dos Educadores entre Pares 
 |    
Oficinas   de Multiplicação nas Unidades pelos grupos de adolescentes capacitados; 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Promover   intercâmbio, com organizações que possuem trabalhos semelhantes. 
 |    
Encontros   anuais de Adolescentes Multiplicadores – parceria com outras instituições,   ONGs etc. 
 |    ||||||||||||||||||||||||||||
Público Alvo
 Adolescentes de 10 a 18 anos inseridos nos diversos Programas da FUNDHAS.
 Perfil do Adolescente e do Educador de Referência:
Para um bom desenvolvimento do Projeto é necessário que os envolvidos tenham:
·Interesse/disponibilidade em participar desta proposta educativa;
·Ser aceito pelo grupo no qual se pretende intervir (grupo de origem);
·Capacidade de se adequar à formação e às tarefas/atividades a desenvolver;
·Capacidade de comunicação e assertividade;
·Espírito inovador e abertura à mudança;
·Capacidade para trabalhar em equipe;
·Respeito pelos outros e pela confidencialidade da informação;
·Disponibilidade de tempo para atuar como multiplicador.
8.Recursos Necessários
Recursos Humanos
Necessidade 
 |    
Situação 
 |   
1 Coordenador - nível superior com conhecimentos em Educação   de Pares, Saúde preventiva e Abordagem Grupal. 
 |    
Ok 
 |   
Profissionais de referência lotados nos Programas  DAPA e DAPAE. 
 |    
Não recrutados ainda 
 |   
Recursos Materiais
Os já disponíveis na intituição
Necessidades
 |    
Situação
 |   
Sala para reuniões
 |    
Institucional
 |   
Data Show
 |    
Institucional
 |   
TV/DVD
 |    
Sim
 |   
Microcomputador
 |    
FALTA
 |   
Impressora
 |    
FALTA
 |   
Materiais   didáticos/pedagógicos
 |    
parcial
 |   
Micro system   portátil
 |    
FALTA
 |   
Banner
 |    
FALTA
 |   
Produção de   material midiático
 |    
Parceria com Educom
 |   
Camisetas   personalizadas para adolescentes
 |    
FALTA
 |   
Material impresso
 |    
Parcial
 |   
Recursos Externos
Contratação de arte finalista 
 |    |
Contratação de gráfica 
 |    
9.Sistema de monitoramento e avaliação
Objetivo 
 |    
Atividades 
 |    
Indicadores 
 |    
responsável 
 |       |
Coleta de dados sobre o número de adolescentes que são pais e   mães, envolvimentos com drogas, ato infracional e outras vulnerabilidades. 
 |    
Pesquisa junto a assistentes sociais 
 |    
Término da pesquisa em fevereiro de 2010 
 |    
Coordenação 
 |       |
Capacitar educadores sociais para serem profissionais de   referência 
 |    
8h de treinamento 
 |    
25 profissionais de referencia preparados para dar apoio aos   adolescentes 
 |    
Coordenação 
 |       |
Possibilitar a compreensão das mudanças na   adolescência através de discussão das principais mudanças físicas e   psicológicas que ocorrem na puberdade 
 |    
 2 oficinas de   treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
30 Educadores entre Pares formados 
 |    
Coordenação 
 |       |
450 adolescentes que tiveram acesso a formação 
 |    
Educadores entre Pares 
 |       |||
2 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |       ||||
Contribuir   com desenvolvimento da capacidade para refletir e fazer escolhas que não   coloquem em risco o seu projeto de vida 
 |    
 2 oficinas de   treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
Através de observação e relatos verificar se   os adolescentes apresentam capacidade de fazer escolhas que não coloquem em   risco o seu projeto de vida, partindo da formação adquirida. 
 |    
Coordenação 
 |       |
Educadores entre Pares 
 |       ||||
2 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |    ||||
Educadores de referência 
 |       ||||
Ressaltar   a importância da escolarização na vida em geral, assim como, orientar a   respeito de atos presentes que podem comprometer o futuro. 
 |    
1oficina de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
Verificação: se os adolescentes inseridos no   projeto que se mantém matriculados e cursando o ensino formal, seu desempenho   e orientar quanto a importância da aprendizagem. 
 |    
Coordenação 
 |       |
Educadores de referência 
 |       ||||
1 oficina de aplicação de vivências 
 |       ||||
Aumento do número de adolescentes que adotem atitudes de   proteção e preventivas a saúde; 
 |    
5 oficinas de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
30 Educadores entre Pares formados 
 |    
Coordenação 
 |       |
5 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |    
450 adolescentes que freqüentaram as Oficinas de Formação 
 |    
Educadores entre Pares 
 |       ||
Observação 
 |    ||||
Educador de referência 
 |       ||||
Reflexão do quanto a paternidade e   a maternidade na adolescência repercutem na construção do Projeto de Vida,   centrado na escolarização formal. 
 |    
5 oficinas de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
30 Educadores entre Pares formado 
 |    
Coordenação 
 |       |
450 adolescentes que freqüentaram as Dinâmicas de Grupo 
 |    
Educadores de referência 
 |       |||
5 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |       ||||
Adoção de metodologia de negociação para resolver conflitos 
 |    
5 oficinas de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
Aumento do número de adolescentes que adotem soluções não   violentas na resolução de conflitos. 
 |    
Educadores entre Pares 
 |       |
Adoção de atitudes de proteção e fiscalização de atos   violentos que possam acontecer consigo e com seus pares 
 |    
1 palestra 
 |    
Aumento do número de adolescentes que denunciem ou apontem   possíveis atos violentos ao serviço social 
 |    
Serviço Social 
 |       |
Coordenação 
 |       ||||
Desenvolver a capacidade de planejamento das ações que possam   contribuir para concretizar o sonho pessoal 
 |    
1oficina de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
+ de 30% que freqüentarem a formação sejam   capazes de elaborar um projeto de vida emancipatório no qual contemple a   possibilidade de formação universitária.  
 |    
Coordenação 
 |       |
Educadores entre Pares 
 |       ||||
1 oficina de aplicação de dinâmica 
 |       ||||
Mostrar   que a AIDS, outras DSTs, a paternidade e maternidade precoce, a violência e   drogadição podem ser evitadas desde que, sejam adotadas medidas simples de   autocuidado e prevenção. 
 |    
5 oficinas de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
Redução da vulnerabilidade dos adolescentes   em relação a violência, as DSTs/Aids, paternidade e maternidade precoce,   evasão escolar, uso de drogas licitas ou ilícitas. 
 |    
Coordenação 
 |       |
Educadores entre Pares 
 |       ||||
5 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |       ||||
Reflexão para o desenvolvimento de uma postura crítica em   relação aos temas abordados 
 |    
5 oficinas de treinamento para Educadores entre Pares 
 |    
30 Educadores entre Pares formados 
 |    
Coordenação 
 |       |
450 adolescentes que freqüentaram as dinâmicas 
 |    
Educadores entre Pares 
 |       |||
5 oficinas de aplicação de dinâmicas 
 |       ||||
Início de discussão para uma política de prevenção específica   para cada unidade, tendo em vista a realidade local. 
 |    
Discussão com profissionais nas unidades, representantes dos   usuários – CIJ e Visão do Futuro. 
 |    
Concretização das discussões em todas unidades dos Programas 
 |    
Coordenação, Educadores entre Pares e Educadores de   referência. 
 |       |
Utilização   de material adequado aos usuários atendidos na FUNDHAS. 
 |    
Confecção de material impresso 
 |    
Inicialmente, 450 fanzines. 
 |    
Coordenação, Educadores entre Pares e Educadores de   referencia. 
 |       
10. Possíveis Parcerias
UNFPA Brasil  - Fundo de Populações das Nações Unidas
UNESCO Brasil – United Nations Educational Scientific and Cutural Organization
OPAS Brasil – Organização Pan-Americana da Saude
ANDI Agencia de Noticia dos Direitos da Criança
11.Cronograma físico financeiro
Dados conforme na orientação da Captação de Recursos